Lord Byron
"A amizade é o amor sem asas".
"A Adversidade é o primeiro caminho para a Verdade".
"E, afinal de contas, o que é uma mentira? / É apenas a verdade mascarada".
"O ódio é de longe o mais longo dos prazeres: amamos depressa mas detestamos com vagar"
"Na sua primeira paixão, a mulher ama o seu amante; em todas as outras, do que ela gosta é do amor."
"Enxugar uma só lágrima merece mais / Honesta fama, do que verter mares de sangue."
"Quando tiramos a vida aos homens, não sabemos, nem o que lhes tiramos, nem o que lhes damos."
"A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos bebê-la até à última gota."
Classifica-se sua obra e seu estilo literário na segunda fase do romantismo. Justamente por ser uma fase ultra-romântica, que traz a tona esses aspectos tão presentes em Byron, também é conhecida como Byroniana.
Apesar de seu primeiro livro, "Ociosidade das Horas", não ter recebido boas críticas – foi o início de uma brilhante carreira. Obras como "Peregrinação de Childe Harold", "O Corsário" e "Lara", vingaram o primeiro trabalho e tiveram várias edições e traduções.
Acredita-se que a vida pessoal de Byron tenha influenciado bastante sua obra. Desde cedo experimentou amores, concretos e impossíveis, assim como os prazeres da carne.
A sua vida pessoal, além disso, foi marcada por polêmica. Casou-se em 1815 com Anne Milbanke, mas separou-se no ano seguinte. Juntou-se a isso o boato de uma relação incestuosa, entre Byron e sua meia-irmã, Augusta Leigh.
Mas, no ano seguinte, Byron foi morar em Veneza, onde levou ao limite a sua vida de boemia, sempre rodeado de mulheres e regado a álcool. O poema "Beppo, uma história veneziana", sátira da sociedade veneziana da época, foi escrito nessa fase de sua vida.
Byron se delicia com a liberdade de Veneza, exaltando, por exemplo, a figura do cavalier servante - uma espécie de amante oficial -, função que o anti-herói Beppo exerce junto à anti-heroína Laura. Em 'Beppo', Byron se vinga de seus desafetos, ao mesmo tempo que retrata um pouco de sua própria vida. Hedonista, polígamo, amante de muitas mulheres e alguns homens, iconoclasta, perdulário, o poeta viveu intensamente seus 36 anos. Foi extremamente popular no século XIX - a ponto de ter sido criada a expressão 'herói byroniano' - , ficou esquecido depois do modernismo, mas hoje não se pode negar a qualidade e a força de sua obra
Ainda foi viver com a Condessa Teresa Guiccioli, em 1819, em Ravena. Mas logo partiu para Pisa, onde escreveu "O Deformado Transformado", que carrega um pouco de autobiografia em sua trama.
Morreu jovem, ainda aos 36 anos, de uma febre. Mas, apesar da pouca idade, pode-se dizer que Byron aproveitou bem a vida. Embora tenha sido mal visto por algumas classes da sociedade. Prova disso foi que seus restos mortais foram recusados na Abadia de Westminster. O autor foi sepultado, então, perto Abadia de Newstead.
Algumas das mais importantes obras do autor: “Horas de lazer” (1807), “Poetas ingleses e críticos escoceses” (1809), “A Peregrinação de Childe Harold (1812-1818), “O prisioneiro de Chillon (1816)”, “Manfred (1817), “Beppo (1818)”, “Don Juan” (1819-24).
Ótima postagem! Adoro e pretendo conhecer cada vez mais o belo trabalho feito por Byron.
ResponderExcluirParabéns pelo Blog.
Abraço!