sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O jovem, o voto consciente hoje e um futuro melhor: é possível?

Texto 1.
 
 
Texto 2. Política é muito mais do que um simples voto

       

            Tudo começou pelo Twitter. Com a campanha Voto Consciente, promovida por todas as empresas da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), uma galera resolveu soltar o verbo pelo @gazetinhanews. Carlos Eduardo Oliveira (@kaduh_oliveira), de 17 anos, Flavia Pereira da Silva (@FlaaPereira) e Gabriel Garcia de Paula (@GARCIAcomx), ambos com 16, integram essa turma que quer fazer a diferença. “Eu gosto bastante de discutir política, e sei a importância que isso tem para o nosso futuro”, aponta Carlos.

            Se ainda assim você considera política um assunto chato, observe: não se trata apenas do voto. Ações pequenas (organizar um abaixo-assinado para pedir novos horários de linha de ônibus, por exemplo) também podem ser consideradas um primeiro passo para aderir ao tema, mesmo que você não perceba.

            Um ponto definitivo para começar a enxergar a política de uma outra forma é – antes de qualquer coisa – perceber que ela está por todos os lados. Se você perdeu o horário por conta do atraso do ônibus ou ficou preso em casa porque faltou luz (isso sem falar no pneu furado do carro por conta de um buraco na rua) – seja o que for, tudo isso está ligado diretamente a quem está comandando a sua cidade, estado e país. E prestar atenção nestes detalhes também é uma forma de vivenciar a política.

            Para os nossos jovens leitores, votar representa muito mais do que o simples ato de escolher o candidato que irá assumir uma posição pública no governo nos próximos quatro anos.

            Por essas e por outras, a turma defende as discussões políticas desde cedo. Afinal de contas, não dá para apenas ver problemas no ambiente ao seu redor e deixar de lado o seu papel de cidadão.

            Há uma regra geral nessa história toda – todos os jovens com os quais a Gazetinha conversou concordam que tudo começa dentro de casa, com a educação dos pais. De acordo com o grupo, não adianta responsabilizar o governo pela alienação que atinge grande parte dos jovens.

(Angela Antunes, www.gazetadopovo.com.br/votoconsciente. Adaptado.)

 

Texto 3. Vamos votar consciente

           

            Estamos vivendo uma fase de clamor por mudanças substanciais na estrutura política do país. Não podemos desperdiçar a oportunidade de votar com plena consciência e atenção. Pensar e repensar em qual daqueles milhares de candidatos será depositada a confiança da representação para governar e elaborar as leis.

            São funções muito importantes e cada voto conduz à responsabilidade do eleito de corresponder com lealdade, dedicação, honestidade e eficiência.

            É bem difícil a escolha do candidato, quando nos defrontamos com uma carência de propostas efetivas e uma enxurrada de acusações, denúncias, ressentimentos e mágoas recíprocas. Um verdadeiro corre-corre na tentativa de se esquivar de escândalos vergonhosos ou acusações diversas de todos os lados. Durante a campanha eleitoral, as manchetes traduziam os escândalos, enquanto nós, eleitores, aguardávamos por coisas boas, que refletissem nossos sonhos e anseios por mudanças e por uma comunidade melhor.

            Faltaram propostas novas para problemas antigos, como a inserção do jovem no mercado de trabalho; a violência em todo o país; o desenvolvimento sustentável da Amazônia; questões ambientais, como defesa dos recursos hídricos, das árvores e dos animais; geração de empregos; projetos culturais; incentivo à educação comunitária, dentre vários outros esquecidos.

            É verdade que houve menção em relação à melhoria da educação, mas nenhuma com conteúdo suficiente para atender os interesses e direitos da infância e da juventude. Não se ouviu falar sobre educação comunitária, sobre transformações sociais multiplicadoras dos espaços de aprendizagem, sobre o jovem como autor de seu próprio conhecimento, sobre intervenções urbanas voltadas à arte, cultura e lazer.

            Não obstante a ausência de propostas e muitas dúvidas em definir os candidatos, a grande verdade é que o voto direto é uma conquista do Estado Democrático de Direito, conquistado com muita garra e suor. Então, não podemos, de forma alguma, deixar de exercer esse sagrado ato de cidadania que é comparecer às urnas e por final comemorar: OBA, VAMOS VOTAR CONSCIENTE!

(Miguel Pereira Neto, http://aprendiz.uol.com.br. Adaptado.)

 

            Com base nos textos apresentados, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, fundamentando o seguinte tema: O jovem, o voto consciente hoje e um futuro melhor: é possível?

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