sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A riqueza bizantina da Basílica de São Marcos em Veneza !

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A Basílica de São Marcos (Basilica di San Marco, em italiano) é a mais famosa das igrejas de Veneza, Itália, e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada na Praça de São Marcos (Piazza di San Marco), ao lado do Palácio dos Doges, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807.



A primeira igreja construída no local foi um edifício temporário no Palácio dos Doges, construído em 828, quando mercadores venezianos adquiriram de Alexandria as supostas relíquias de São Marcos Evangelista. Em 832, um novo edifício foi erguido, no local da atual basílica; esta igreja foi incendiada durante uma rebelião em 976, reconstruída em 978 e, mais uma vez, em 1063, no que viria a ser a base do atual edifício.

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A igreja apresenta uma planta em cruz grega, baseada nos exemplos de Basílica de Santa Sofia e da Basílica dos Apóstolos, ambas em Constantinopla. Possui um coro elevado acima de uma cripta. A planta do interior consiste em três naves longitudinais e três transversais. Um baldaquino cobre o altar principal, com colunas decoradas com relevos do século XI.

 O retábulo é a famosa Pala d´Oro - um trabalho em metal bizantino de 1105. Atrás do altar principal há um segundo altar com colunas de alabastro. Os cercados do coro, acima dos quais há três relevos de Sansovino, apresentam obra de marchetaria de Fra Sebastiano Schiavone. Os dois púlpitos de mármore da nave são decorados com estatuetas dos irmãos Massegne (1394).

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A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original.

Embora a estrutura básica do edifício tenha sido pouco alterada, sua decoração mudou muito ao longo do tempo. Foi adornado ao longo do tempo, especialmente no século XIV, e era raro um navio veneziano voltar do oriente sem trazer uma coluna, capitéis ou frisos retirados de algum edifício antigo e destinados à igreja.

Ficheiro:San Alipio facade door of Saint Mark's Basilica of Venice.jpg

Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio. Uma nova fachada foi erguida e os domos foram cobertos com estruturas mais altas em madeira, de modo a tornar o conjunto mais harmônico com o novo estilo gótico do Palácio dos Doges.

Por dentro, as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura dos estilos bizantino e gótico; o piso, do século XII, é uma mistura de mosaico e mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Os mosaicos contêm ouro, bronze e uma grande variedade de pedras.

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Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antigüidade Clássica; alguns crêem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Marcos

Os tesouros da praça de São Marcos em Veneza !

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A piza foi iniciada no século IX como área pequena frente à Basílica de São Marcos original. Foi estendida para a sua forma e tamanho atuais em 1177, quando o Rio Batario, que a limitava a oeste, e um porto que tinha isolado o Palácio Ducal da praça, foram aterrados. A reestruturação foi realizada para o encontro do Papa Alexandre III com o Imperador Frederico Barba-Roxa.

A praça tem sido sempre o centro de Veneza. Foi o local onde se deram todos os importantes eventos da história da República de Veneza, e é a base do arcebispado desde o século XIX. Foi o foco de muitos festivais e é um lugar imensamente popular na Itália.


Foi pavimentada em finais do século XIII com ladrilhos em padrão em espinha, com linhas que permitiam organizar o mercado e as muito frequentes procissões cerimoniais. Em 1723 os ladrilhos foram substituídos por um desenho geométrico mais complexo, composto por pedra vulcânica escura com padrões geométricos em pedra branca, a cargo do arquiteto veneziano Andrea Tirali, e esta oportunidade foi aproveitada para levantar a praça em aproximadamente um metro.



 
Em 1890 o pavimento renovou-se devido ao desgaste seguindo um desenho similar ao de Tirali, mas eliminou-se as ovais e cortou-se a esquina ocidental para acomodar melhor a Ala Napoleónica no final da praça.

O espaço aberto está dominada pelo Basílica de São Marcos, o Palácio Ducal de Veneza e o Campanário da Basílica que se ergue a um lado da praça.

Ponte dos Suspiros
 
A Ponte dos suspiros é uma ponte característica de Veneza, situado perto da Piazza San Marco em direção da Riva degli Schiavoni, que liga oPalazzo Ducale às Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão.
Conhecido em todo o mundo, fotografado pelos turistas provenientes de todos os lugares, lhe foi atribuído esse nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os prisioneiros (atravessando-a) suspiravam na ocasião de ver pela última vez o mundo externo.
 
Os edifícios ao redor da praça são, em sentido inverso ao dos ponteiros do relógio desde o Grande Canal, o Palácio Ducal, a Basílica de São Marcos, a Torre do Relógio de São Marcos, a Antiga Procuradoria, a Ala Napoleónica, a Nova Procuradoria, o Campanário de São Marcos, a Logetta e a Biblioteca Marciana. Grande parte do piso térreo das Procuradorias é ocupado por cafés, incluindo o Caffè Florian e o Gran Caffè Quadri. O Museu Correr e o Museu de Arqueologia estão situados em alguns edifícios da praça. A Casa da Moeda fica atrás da Biblioteca Marciana na margem do Grande Canal. Estas últimas construções foram completadas durante a ocupação napoleónica, embora o campanário tenha sido reconstruído posteriormente.

 
A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro sítio a inundar-se. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe (em italiano, diz-se acqua alta) tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.



fonte: http://pt.wikipedia.org/


Moises de Michelangelo - O profeta dos 10 mandamentos de Deus.





Moisés é uma das principais obras do artista renascentista Michelangelo. Conta-se que após terminar de esculpir a estátua de Moisés, Michelangelo passou por um momento de alucinação diante da beleza da escultura. Bateu com um martelo na estátua e começou a gritar: Porque não falas? (Perché non parli ?)


Segundo Ernest Fischer, no seu livro "A necessidade da arte" (capítulo II), esta obra não só personificava o ideal do homem do Renascimento ("a corporificação em pedra de uma nova personalidade consciente de si mesma"), como também se apresentava como um repto para que a sociedade de então encarnasse esse ideal - no fundo, o mesmo desejo de Moisés, ao trazer as tábuas da lei que deveriam reformar a sociedade do seu tempo.



Ao observar atentamente a estátua, pode-se verificar que Moisés possui um par de chifres acima os seus olhos, nascendo por baixo dos seus cabelos. Uma explicação para o sucedido poderá ser a tradução errada de karan em vez de keren que significa raios (de luz) em vez de cornos, feita por São Jerónimo para o latim.

A escultura está na igreja de San Pietro in Vincoli, Roma.


 

O Moisés de Michelangelo é mais outra colossal escultura criada pelo nosso grandioso artista.
Ele é uma das quarenta e duas esculturas criadas para compor o túmulo do papa Júlio II.

Moisés é outro personagem bíblico. É o legislador dos 10 mandamentos de Deus. Segundo a bíblia, Moisés subiu ao Monte Sinai para falar com Deus, orar pelo seu povo e dele recebeu as tábuas da lei contendo os mandamentos.

Por isso,Michelangelo retratou Moisés segurando em seus braços as tábuas da lei.
Diz a lenda que por parecer tão real esta escultura, Michelangelo ao terminar de esculpi-la bate com o cinzel nos joelhos dela e diz: "Agora Fale!"

 


Moisés é a mais instigante das esculturas de Michelangelo e mede 2,35 metros.

A postura do legislador hebreu retratada por Michelangelo instiga tanto que levanta suposições em estudiosos de artes e até mesmo no pai da psicanálise Sigmund Freud despertou inquietante atenção.
Freud dizia que sempre que ia para Roma visitava a escultura do profeta. Houve um tempo em que ele ia ver a imagem todos os dias a fim de analisá-la.

Alguns estudiosos dizem que Michelangelo retratou Moisés no momento em que ele desce do monte com as tábuas da lei nos braços e vê o povo adorando outro deus(o bezerro de ouro) e o choque da cena leva-o a quebrar as tábuas, e por isso o Moisés de Michelangelo tem o pé esquerdo levemente voltado na posição de quem estava prestes a se levantar.

De sua cabeça saem dois faixos de luz, que mais parecem ser dois chifres. Supõe-se que ao retratar Moisés com esta espécie de chifres na cabeça, Michelangelo tenha se baseado na tradução equivocada dos textos bíblicos do hebraico para o latim.