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segunda-feira, 20 de maio de 2013

A Loba Capitolina : símbolo de Roma

Estátua da loba capitolina. Segundo a lenda sobre a fundação de Roma, o animal teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo
O mito da fundação de Roma tem como protagonistas os gêmeos Rômulo e Remo. Abandonados em um cesto nas águas do Rio Tibre, eles foram salvos por uma loba, que os amamentou e os viu crescer. Adulto, Rômulo matou Remo e, em seguida, fundou Roma oito séculos antes de Cristo. A lenda de Rômulo e Remo voltou a ser assunto com o anúncio de que arqueólogos encontraram a gruta na qual os irmãos foram aleitados pela loba, de acordo com a crença dos antigos romanos. Ela foi localizada a 16 metros de profundidade, debaixo das ruínas do palácio do imperador Otávio Augusto, numa das encostas do Palatino, uma das sete colinas de Roma.

Autores clássicos, como os gregos Dionísio de Halicarnasso e Plutarco, relatam que os primeiros romanos a transformaram num templo. A gruta tornou-se palco de um ritual chamado Lupercália. Todo fevereiro, animais eram sacrificados em homenagem a Luperco – uma divindade associada ao Pã grego – e dois jovens do patriciado eram ungidos com sangue e leite de cabra. Acreditava-se que esse ritual garantia colheita farta e ajudava as mulheres a arranjar marido e a ter filhos. A tradição manteve-se até o século V, quando foi banida pela Igreja Católica.

Os textos de Dionísio e Plutarco, que apontavam estar a gruta situada próximo ao Palatino, levaram o arqueólogo italiano Rodolfo Lanciani a deduzir, no começo do século XX, que ela deveria estar sob as ruínas do palácio construído por Otávio Augusto, o primeiro imperador romano. Mas foi apenas há dois anos que os arqueólogos passaram a explorar o local com sondas subterrâneas. Em julho, um dos aparelhos detectou um espaço vazio, a 16 metros de profundidade. Era uma câmara circular, com 7 metros de altura e 6,5 de diâmetro, coberta por uma cúpula. Uma filmadora controlada a distância revelou os deslumbrantes mosaicos que cobrem o teto e as paredes, feitos de mármore e conchas. Estudos indicam que essa é mesmo a gruta reverenciada pelos antigos romanos como o local onde vivia a loba que salvou Rômulo e Remo.


A "loba capitolina", a escultura que representa Rômulo e Remo amamentados por esse animal e é símbolo de Roma, não é etrusca como se pensava, pois foi feita entre os séculos XI e XII, em plena Idade Média.
A prefeitura de Roma anunciou, como assinala a mídia italiana, que depois de anos de estudos ficou demonstrado que a "luperca", como também é conhecida, é 17 séculos mais jovem do que se supunha. A estátua, que se encontra sob a guarda dos Museus Capitolinos de Roma, e cuja cópia situada fora do museu e junto à prefeitura da capital romana é uma das mais fotografadas pelos turistas, era tida como sendo da época etrusca, mas quando foi restaurada em 1996 começaram as dúvidas sobre sua procedência.

Trata-se de uma figura em bronze, de 75 cm de altura e 1,14 m de comprimento , à qual em 1941 se acrescentaram as esculturas das crianças Rômulo e Remo sendo amamentadas pelo animal para representar a lenda da criação de Roma


 
Detalhe representando a Lupa Capitolina e Rômulo e Remo num alto-relevo de um pedestal datado do reinado de Trajano (98-117).
 

http://www.sohistoria.com.br/
http://bomlero.blogspot.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lupa_Capitolina

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A roupa na Idade Média

Como será que era a roupa na Idade Média? Com a formação do Império Romano do Oriente, Bizâncio vai ter uma grande influência na moda do Ocidente, assim como os árabes que tomaram grande parte da Península Ibérica.

roupa medieval

No início da Idade Média a vestimenta básica era uma espécie de túnica, mas a partir dos séculos 12 e 13 a coisa começou a ficar mais refinada. O botão começa a ser fabricado em série. Desde a Pré-História se tem notícia da utilização de conchas como botões, mas com o início de sua fabricação em série ele vai incrementar as roupas. Um exemplo?

roupa medieval

Olha este vestido de mulher do século XV. Tinha duas mangas, uma branca e outra verde. Esta última era colocada com botões quando a mulher saía de casa. Quando permanecia no lar, levava umas mangas mais modestas que seriam facilmente lavadas. Porque ter uma roupa naquela época era todo um luxo!

roupa medieval

Uma coisa bem divertida é que eles adoravam um sapato bicudo. Às vezes levavam até um bico de tecido que se desenrolava nos locais de festa.

roupa medieval


Os homens levavam uma espécie de túnica acinturada, e umas médias-calças como estas da figura, e o que se vê em branco eram as antigas “cuecas”. No começo da Idade Média a túnica era bem comprida, mas pouco a pouco foi encurtando.







Chegou um momento que os botões estavam tão na moda, que se utilizavam até como enfeite. Eram costurados em filas nas roupas e eram cada vez mais trabalhados para demonstrar o status da pessoa. Chegou até um ponto, que em 1520, Francisco I (França) luziu, um vestido de veludo preto com 13.000 botões, em seu encontro com Enrique VII (Inglaterra)!!!

Imagens e mais informação:

http://www.historiaviva.org/vestimenta/index.shtml

http://www.educar.org/inventos/botones.asp
http://octisa.com/cm/default.aspx?ver=catalogo&categoria=2&sub=14
http://www.virtue.to/articles/extant.html#1301
http://laropamedieval.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Arte Medieval

Filósofos cristãos conciliaram fé e razão

Reprodução
Santo Agostinho, em afresco anônimo do século XI

Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das instituições, os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da igreja" foram os primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até aproximadamente o século 8.

Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período, tentaram conciliar a herança clássica greco-romana, com o pensamento cristão. Essa corrente filosófica é conhecida como patrística. A filosofia patrística começa com as epístolas de São Paulo e o evangelho de São João. Essa doutrina tinha também um propósito evangelizador: converter os pagãos à nova religião cristã.

Surgiram idéias e conceitos novos, como os de criação do mundo, pecado original, trindade de Deus, juízo final e ressurreição dos mortos. As questões teológicas, relativas às relações entre fé e razão, ocuparam as reflexões dos principais pensadores da filosofia cristã.