quinta-feira, 28 de julho de 2011

Escher e toda a sua genialidade!!!

O artista holandês Mauritis Cornelis Escher (1898-1972) tem uma obra única. Suas representações de construções impossíveis e metamorfoses – padrões que se transformam gradualmente em formas completamente diferentes – se tornaram clássicos e reproduções delas estão espalhadas pelo mundo. O desenhos e fac-símiles na mostra “O Mundo Mágico de Escher”. O acervo é da coleção do Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher, na cidade de Den Haag, na Holanda.


Artista gráfico, Escher descobriu no curso de arquitetura o fascínio pelo desenho. No início, era adepto do traço tradicional até que no período do entre-guerras, quando morou na Itália, passou a explorar as metamorfoses e os mergulhos no infinito.

O trabalho de Escher demorou a ser reconhecido pela crítica. Apenas quatro anos antes de morrer ele teve a primeira mostra retrospectiva. Por muito tempo o artista foi admirado principalmente por cientistas e matemáticos. Nos anos 50, no entanto, foi descoberto pelos americanos e desde então se tornou um ícone, principalmente entre o público mais jovem .

A obra “Subindo e Descendo” (1960) é basicamente uma “Escada de Penrose” – outra impossibilidade matemática que Escher retratou e ficou famosa foi a “Fita de Moebius II (formigas)” que parece ter duas faces, mas tem apenas uma .

Subindo e Descendo





Formigas
Escher usava em seus trabalhos como olhar por uma janela de uma casa e ver tudo em ordem e, em seguida, ver tudo flutuando por outra janela, ou, ainda, assistir a um filme em 3D que leva a uma viagem por dentro das obras do artista. Uma sala faz a reprodução da litografia “Autorretrato no Espelho Esférico” (1950) e permite que o visitante se coloque dentro do cenário desenhado por Escher.

 









Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 – Hilversum, 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos cruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferente.
Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitectura. Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita.
 
Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte que levou Mauritus a abandonar a Arquitectura e a seguir as Artes Gráficas. Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo! Passou por Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao trabalho Gráfico. Mais tarde, por razões políticas muda-se para a Suíça, posteriormente para a Bélgica e em 1941 regressa ao seu país natal.
 
Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, nomeadamente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu os azulejos mouros. Este contacto com a arte árabe está na base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e reflectem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstracto-geométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc.
 
Escher, sem conhecimento matemático prévio mas através do estudo sistemático e da experimentação, descobre todos os diferentes grupos de combinações isométricas que deixam um determinado ornamento invariante. A reflexão é brilhantemente utilizada na xilografia "Day and Night", uma das gravuras mais emblemáticas da carreira de Escher. 

Day and night, xilogravura, 1938.
Drewdrop, 1948

Concave and convex, litografia, 1955.

Sun and moon, xilogravura, 1948.



Verbum, litografia, 1942.


High and low, litografia, 1947.
Visite o Site oficial http://www.mcescher.com/

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