José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no dia 03 de Junho de 1901, na cidade de Pilar na Paraíba. Veio de uma família de antigos “Senhores de Engenho”, e passou toda a sua infância em meio à realidade dos engenhos de cana-de-açúcar. Este contato que teve com a realidade do Nordeste lhe autorizou a escrever sobre esta realidade, muitas das vezes relatando suas próprias experiências.
Foi um intelectual ativo e manteve contato com muitos outros artistas da época. Durante o tempo em que estudou direito tornou-se amigo de José Américo de Almeida, e algum tempo depois, já em Maceió, manteve contato com Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. No Rio de Janeiro, em 1935, atuou como jornalista escrevendo para os “Diarios Associados” e para “O Globo”.
Alguns críticos atribuem a José Lins do Rego a invenção do novo romance modernista brasileiro, devido ao uso que fez do “ritmo oral” nas suas narrativas. Esta liberdade não era encontrada nos movimentos literários anteriores, porém para o modernismo caia como uma luva, já que um dos objetivos do movimento era caracterizar a literatura brasileira.
Sendo um homem atualizado e moderno, valorizava a cultura e o modo de vida do seu tempo. Gostava de futebol e torcia pelo Flamengo. Sua obra foi traduzida para outros idiomas e adaptada para o cinema.
O romance “Fogo Morto”, publicado em 1942, consagrou-o como mestre do regionalismo, e é considerado sua obra prima. Seu último romance chama-se “Cangaceiros” e data do ano de 1953.
Em 1956 tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras, ano em que publicou um livro de memórias cujo título era “Meus Verdes Anos”. Morreria no ano seguinte deixando um grande legado para a literatura nacional.
Fonte:
http://educacao.uol.com.br/biografias/jose-lins-do-rego.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Lins_do_Rego
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