'Menino do mato' divide-se em duas partes - 'Menino do mato' e 'Caderno de Aprendiz'. São 96 páginas de lirismo e leveza nas quais o leitor reencontra a poesia de Manoel de Barros. A segunda parte é composta em grande parte por versos curtos, mas tão intensos em imagens e significados quanto os poemas presentes na primeira metade.
Manoel de Barros, após um intervalo de três anos, durante o qual nenhuma obra sua foi publicada, lança Menino do Mato, seu 20º livro de poemas. É praticamente seu presente de aniversário, quando o autor atinge os 93 anos. Seu livro mais recente, anterior a este, é Memórias Inventadas III, lançado em 2007, no qual constam ilustrações de sua filha Martha Barros.
A idade não é em momento algum um obstáculo para Manoel de Barros, que se mantém em pleno vigor criativo. Adotando o estilo tradicional, ele elabora seus poemas à mão, tendo com sua caligrafia o mesmo zelo que o move quando traz à luz seus versos. Este livro resgata a figura do Menino, presente em obras anteriores, o qual sempre ressurge a cada criação do poeta.
As figuras desconexas e plurais de Manoel de Barros circulam mais uma vez por Menino do Mato. Ao se ler este volume de poesias, a primeira questão que intriga o leitor é compreender de que fonte provém toda a inspiração deste autor. Ele a credita aos seus tempos de meninice, vividos em uma fazenda em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Neste período ele construiu a sua famosa ‘oficina de desregular a natureza’, que continua ativa até hoje.
Setenta e três anos após o lançamento de Poemas Concebidos sem Pecado, em 1937, seus recursos poéticos continuam
Fontes:
http://www.portocultura.com.br/literatura/
http://www.crisdias.com/
http://ensaiogeral.com.br/
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