segunda-feira, 20 de maio de 2013

O Coliseu de Roma

O Coliseu é conhecido como o maior símbolo da cidade de Roma, e um dos melhores exemplos da engenharia e da arquitetura romana.
 

Construído entre os anos 70 e 90, o Coliseu foi uma obra iniciada por Vespasiano e inaugurada somente por Tito. De tamanho magnífico, a obra romana era capaz de hospedar 50 mil espectadores para os seus mais variados espetáculos. A princípio, era constituído de três andares, mas Alexandre Severo e Giordano III impulsionaram obras para acrescentar mais um andar e, assim, ampliar a capacidade da arena para 90 mil pessoas.

O Coliseu foi construído em um local que havia sido devastado pelo Grande Incêndio de Roma durante o governo de Nero. As obras, então, serviram para animar a população e também para integrar a tão famosa política do pão e circo. A construção passaria a abrigar os mais interessantes espetáculos da época, como luta de gladiadores e execuções. Para celebrar o fim das obras, Tito ordenou jogos iniciais, no ano 80. O fim do governo de Tito foi seguido por catástrofes como erupção, novo incêndio em Roma e surto de peste. Com a situação apaziguada, iniciaram-se cem dias de jogos para entreter a população e foi aí que o Coliseu foi tomado de uma série de atrações.

O Coliseu também é chamado de Anfiteatro Flaviano em função de uma grande estátua de Nero que ficava próximo ao local. Durante aproximadamente 500 anos sua utilização foi intensa. O monumento foi a sede principal dos espetáculos até o governo do imperador Honório, no século V. Nesta época, o Coliseu foi danificado por um terremoto que exigiu uma grande reforma do imperador Valentiniano III. O último registro que dá conta de sua utilização é referente ao século VI.

A partir daí, já iniciando a Idade Média, o Coliseu deixou de ser local de espetáculos e passou a ser utilizado para habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Ao longo dos séculos XV e XVI, foi saqueado muitas vezes e, assim, perdeu-se muito dos materiais nobres que dele fizeram parte durante muito tempo. No século seguinte, XVII, o papa Bento XIV o declarou como lugar sagrado.

Por muito tempo, o Coliseu serviu de propaganda e difusão da filosofia da civilização romana. Hoje, trata-se da maior atração turística da cidade de Roma. Encontra-se, atualmente, em ruínas decorrentes de terremotos e pilhagens, mas ainda é o grande símbolo do Império Romano. Declarado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, está passando por um intenso processo de restauração
 
 
O Coliseu era utilizado para vários espetáculos durante o Império Romano e, hoje, é um dos principais pontos turísticos da Itália.
 
O Coliseu, como não estava inserido numa zona de encosta, enterrado, tal como normalmente sucede com a maioria dos teatros e anfiteatros romanos. Em vez disso, possuía um "anel" artificial de rocha à sua volta, para garantir sustentação e, ao mesmo tempo, esta substrutura serve como ornamento ao edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Tal como foi referido anteriormente, possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um outro.

É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 metros por 155 metros. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao facto de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.

A arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates (certa vez foi colocada água na representação de uma batalha naval), sob o qual existia um nível subterrâneo com celas e jaulas que tinham acessos diretos para a arena.Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível que poupava os espectadores do sol, são bastante interessantes, e mostram o refinamento atingido pelos construtores romanos.


Formado por cinco anéis concêntricos de arcos abóbadas, o Coliseu representa bem o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas.Esses arcos são de concreto (de cimento natural) revestidos por alvenaria. Na verdade, a alvenaria era construída simultaneamente e já servia de forma para a concretagem.

Os assentos eram em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, sector destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. O pulvinar, a tribuna imperial, encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espectáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passagem de madeira, para o caso de algum acidente.

Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.
 
O Coliseu atualmente é a maior atração turística de Roma, com milhares de turistas pagando para ver o interior da arena, embora a entrada seja subsidiada para cidadãos europeus, e grátis para europeus menores de 18 e maiores de 65 anos.

O Coliseu é lugar de cerimônias da Igreja Católica no século XX e século XXI. Por exemplo, a Via Crúcis, cerimônia realizada na Sexta-Feira Santa, tem uma das estações no Coliseu  .

Em 2012, foi anunciado que o Coliseu está a tombar de um lado: o sul do edifício tem menos 40 cm do que o lado norte, e os especialistas dizem que precisa de intervenção semelhante à que foi feita na Torre de Pisa .

Ficheiro:Colosseo di Roma panoramic.jpg
 
Os Jogos :
 
Na Roma antiga, para desviar a atenção da plebe da real situação governamental, instituiu-se a política do pão e circo, onde o Coliseu recebia uma multidão por dia para apreciar os sangrentos duelos entre os escravos fortes, obtidos em todas as colônias romanas, ou entre feras trazidas da Africa.
 
Além da conhecida história que dando ao povo espetáculo e a alimentação, gratuita, não haveriam revoltas ou questionamentos, a plebe adorava transitar entre os poderosos senadores e até mesmo perto da corte imperial romana.
 
Aos gladiadores cabia sempre a incerteza de saírem com vida da arena, pois tudo dependia de lutar bravamente, não se deixar ferir brutalmente e receber um positivo do imperador. Caso o sinal fosse negativo ele seria morto instantaneamente pelo outro gladiador.
 
Soterradas desde o século V, as masmorras subterrâneas eram o local onde gladiadores se preparavam para os combates mortais, como também os leões e tigres. Ficavam ali, também, os indivíduos destinados às execuções públicas.
Não só os gladiadores lutavam na arena, como também era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões para serem devorados. Para a inauguração, oito anos depois do início das obras iniciadas em 70 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram mais de 9 mil animais e 2 mil gladiadores.
 
As atividades inaugurais do Coliseu foram a peleja entre os animais, as execuções dos criminosos e o combate entre gladiadores, alternados entre os períodos da manhã e tarde.
 
Esta barbárie durou quase 500 anos e muitos foram mortos para a alegria de uma multidão ensandecida e alienada.
 
O Coliseu de Roma foi construído durante o Império Romano, sobre o lago da casa de Nero, a Domus Áurea e ficou conhecido como Colosseo (Coliseu) porque ali foi achada a estátua gigante do imperador. Foi construído entre 70 e 80 da nossa era. Iniciado por Vespasiano e concluído por Domiciano - filho mais novo. Em sua construção foi usado mármore, ladrilho, tufo e pedra travertina.
 
As arquibancadas dividiam-se em três partes: o podium, para as classes altas; a meaniana, destinado à classe média; e os pórticos, para a plebe e as mulheres.
 
 
Para evitar problemas nos términos dos espetáculos, os arquitetos projetaram oitenta saídas. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado. Suas arquibancadas tinham capacidade para 50 mil pessoas, sentadas.
 
Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e saques, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano. Foi utilizado para entretenimento durante muitos anos tendo sido o último registro no ano de 523 d.C. E eleito como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo em 2007. Patrimônio da Humanidade – conferido pela Unesco.
 
Este mosaico de Pompeia representa alguns dos espectáculos dos Jogos.


Os romanos não achavam mais graça em meras exibições de proezas atléticas; já era pouco. Então passaram a exigir - até dos pugilistas - que enrolassem nas mãos tiras de couro cheias de ferro ou chumbo.
As lutas entre gladiadores não eram absolutamente novidade, mas assumiram um carácter muito mais requintado de crueldade. Armados de lança ou de adaga, os dois gladiadores lutavam com o acompanhamento de gritos selvagens e pragas do público. Quando um dos combatentes caía ferido, incapaz de prosseguir na luta, era privilégio da multidão decidir se devia ser poupado ou se a adaga adversária deveria cumprir o papel e mergulhar no coração do vencido.
 
Se a arena ficasse muito embebida de sangue, era recoberta com uma camada de areia e o odioso espetáculo continuava. O Imperador Cômodo, indigno filho de Marco Aurélio, entrou na arena várias vezes, requestando os aplausos da multidão. Muitos gladiadores pertenciam à classes respeitáveis, não apenas escravos e execráveis.
 
 
Destino de um gladiador derrotado decidido pelo público.
 
 
 
Pintura de luta de gladiadores no Coliseu


Fontes:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Gladiador
http://taisluso.blogspot.com.br/2011/09/coliseu-morte-por-diversao.html

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